Mais crianças na Natureza e mais Natureza para as crianças | @institutoalana

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Organização

O Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, tem o propósito de defender o direito de toda criança a viver em um meio ambiente saudável, fortalecendo o seu vínculo com a Natureza. Suas ações estão distribuídas em cinco eixos de atuação:
* Educação (Promover o desemparedamento das crianças, com espaços escolares mais verdes e desafiadores, em interação com o território)
* Cidades (Fomentar cidades brincantes e amigáveis às crianças, com mais espaços públicos verdes, acessíveis, distribuídos de forma justa)
* Saúde (Valorizar o contato com a Natureza como elemento essencial para a saúde física e mental)
* Conservação da Natureza ( Defender a interdependência, mostrando que a natureza é importante para criança, assim como a criança é importante para a natureza)
* Clima (Fomentar reflexão a respeito da importância da justiça climática e socioambiental para crianças e adolescentes e promover a defesa de seus direitos e do meio ambiente com absoluta prioridade)

 

Motivo da escolha da frase

Conectada ao propósito do Programa, pretendemos com a frase “Mais crianças na Natureza e mais Natureza para as crianças”, chamar a atenção das pessoas para a necessidade de proporcionar o máximo de Natureza para as crianças e adolescentes como determinante social para sua saúde, bem-estar e desenvolvimento integral diante do legado desafiador que o confinamento trouxe para estes grupos. Além disso, garantir a justiça socioambiental e climática para vivenciarem um meio ambiente saudável, fortalecendo o seu vínculo com a Natureza. Pesquisas nos alertam para a saúde física e emocional de meninas e meninos nesse momento, como a realizada pela Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que nos dizem: uma em cada quatro crianças apresentou regressão de comportamento durante a pandemia. As crianças já estavam confinadas antes da pandemia e agora piorou, como nos mostra a pesquisa “O Brincar nas Favelas Brasileiras”: brincam no quintal ou dentro de casa, subiu de 63% para 85%, brincam na escola/creche caiu de 9% para 5% e na praça de 21% para 14%. E sobre espaços públicos acessíveis para crianças: 33% relatam que não há parquinho, praça nem quadra onde mora. A pesquisa da Fiocruz com UFMG e Unicamp aponta: 48,7% dos adolescentes do país têm sentido preocupação, nervosismo ou mau humor, na maioria das vezes ou sempre.

 

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