A última semana da Virada Sustentável Porto Alegre 2020 levou instalações de arte à Casa de Cultura Mario Quintana e à Redenção e promoveu uma programação voltada à valorização da negritude nas mais variadas expressões, como música e culinária. Fique por dentro e, se ainda não assistiu, separe um tempo para acompanhar reflexões que estimulam um novo olhar para o mundo. Obrigado pela participação e interação nesse novo formato da Virada. Nos vemos em 2021!
CRÉDITO: LUIZ MUNHOZ/VIRADA SUSTENTÁVEL POA
Duas intervenções de arte motivaram reflexões sobre o futuro do planeta. A primeira delas, Eu era Outra Selva, permaneceu na quinta e na sexta-feira na Travessa dos Cataventos, da Casa de Cultura Mario Quintana. Composta por mais de uma centena de guarda-sóis com estampas de vegetação acompanhados de dois infláveis da fauna brasileira, a intervenção levantou o questionamento sobre que floresta deixaremos para as próximas gerações.
CRÉDITO: LUIZ MUNHOZ/VIRADA SUSTENTÁVEL POA
A instalação que marcou o encerramento da Virada convidou o público para uma ação simples, mas que mudou o estado de presença e pensamentos de quem passou pela Redenção no sábado e no domingo. Olha para o Céu Meu Amor foi estruturada em forma de túnel e trouxe palavras de incentivo ao futuro estimulando as pessoas a refletir olhando para cima.
Vidas Negras e Empreendedorismo foi o tema do último painel da Virada. A conversa abordou também afrofuturismo e manifestações culturais negras. Os debatedores foram a diretora da Odabá, Onília Araújo, o empreendedor e agente da transformação digital Fausto Vanin e o MC do grupo Rafuagi, Rafa Rafuagi. A mediação foi da relações públicas Luana Daltro.
O espetáculo Negritude na Virada foi exibido no sábado na TVE e no YouTube. A rapper Negra Jaque, a banda Afroentes e as Negras em Canto fizeram um show de exaltação da importância da negritude na cena musical do Rio Grande do Sul. Ainda não viu?
A cozinheira e gastróloga Natália Pallavi, do Preta Cozinha Vegana, ensinou uma receita de quibebe, prato de cozinha africana tradicional na culinária brasileira. Sua origem remonta ao idioma africano quimbundo, da região de Angola.
Uma aula de maculelê no Quilombo dos Machado e uma apresentação de samba do projeto Areal do Futuro foram as últimas atrações do Virada nas Antenas, que mostra iniciativas inspiradoras e sustentáveis nas comunidades da Capital.
Los 3Plantados e Memória em risco - Vila dos Ferroviários de Porto Alegre
Presença Da População Negra na Aviação Civil Brasileira e Batucada da Planetário
Poesia Dita Poesia escrita e Escorre - Performance em Dança
Oficina de máscaras afro com material reaproveitável e Areal do Futuro
Na terceira semana da Virada, a instalação Eggcidente, do artista holandês Henk Hofstra, levou os porto-alegrenses a uma reflexão: e se nosso planeta pode estar se transformando em uma frigideira? Os três ovos gigantes expostos na Redenção foram sucesso nas redes sociais.
